06 maio 2009

por vezes as pessoas esquecem-se que as mensagens (verbais, escritas, olhadas, etc) são relacionais e como relacionais que são costumam implicar mais que um.
por vezes os nossos apetites tornam-se condicionantes dos apetites de outros.. porque um "apetece-me" ou "apeteceu" têm força suficiente para abrir portas que por vezes e de facto não queremos abertas, e não são mais que a impulsividade dos nossos apetites.
por vezes quando deixamos portas abertas perdemos a capacidade de as fechar, ou de saber como.
por vezes as pessoas têm muralhas tão grandes ou pequenas que um pequeno vislumbre de hipótese lhes dá um ânimo que não deveria existir. porque as pessoas sabem e racionalmente entendem que o síndrome da indisponibilidade não é uma fantasia ou versão de aleatoriedade aversa que se fecha à realidade. é sim um conhecer intrínseco de pessoas e situações ou circunstâncias que tornam a indisponibilidade real. e por vezes a tornam pesada e massiça.
por vezes metemos os pés pelas mãos e fazemos sem ponderar.
e acabamos pelos entretantos a cortar, a negar, a desdizer e a manter a intenção de um não sei bem quê num correr de acção que não se integra.
por vezes acabamos confrontados com quereres e desejos que não queremos ou desejamos.
por vezes acabamos a lutar contra a massa de gente e vidas que nos diz: tem cuidado, não dês saltos maiores que as pernas.
e muitas dessas vezes acabamos a dormir sozinhos.
enquanto outros se deitam em camas doces e quentes de companhia.

1 Comentários:

Às 11:56 da tarde , Blogger Josuué disse...

« (...)Morre lentamente quem evita uma paixão, quem prefere o negro sobre o branco e os pontos sobre os “is” em detrimento de um redemoinho de emoções, justamente as que resgatam o brilho dos olhos, sorrisos dos bocejos, corações aos tropeços e sentimentos (...)quem não se permite pelo menos uma vez na vida, fugir dos conselhos sensatos(...)»

Beijinhos

 

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