02 junho 2009

natural born self-sabotager

no ruído mordaz que me rodeia, perco-me
na ânsia de ser ou estar ofusco-me
na vontade de ampliar reduzo-me
na certeza de pouco ter adormeço
onde vou? para quem?
no fim da noite ou na entrada do dia
repete-se o sentir. só.
e a rotina dá-lhe a volta
para disso me esquecer
até à hora tardia em que ninguém
existe com quem partilhar as palavras,
o abraço.

a never fitting shadow

blowing our mind
making us wonder
breaking long lost lasting walls
would you stay?

d0 or do not
there is no trying

a never fitting shadow

was I with you?
did I touch you?
did I feel your breath?
were you close?

not a body in a vacuum
if you do not want me,
do not ask me for parts
a me, an us, a we.

the never fitting shadow

breaking walls
holding silences
abandoned in my feeling
rebuilding fortresses

the never fitting shadow.

0 Comentários:

Enviar um comentário

Subscrever Enviar feedback [Atom]

<< Página inicial