o ano começa...
intercalado com suores frios e arrepios soalheiros...
mais uma vez...
um ciclo que não começa nem acaba...
símbolos desprovidos de razão...
desejos repetitivos de mudança...
e pasmos contraditórios ao não mudar...
um acto de desaparecimento...
sem olhar por cima do ombro...
o ano acabou...
e tudo igual ao que sempre foi...
as mesmas contradições, as mesmas vontades...
voltas no lado selvagem...
e músicas contínuas e repletas de coisas para dizer...
afinal, nada começa ou acaba de 31 para 1...
só mais uma noite de enganos ou desenganos...
e um novo dia...
soalheiro ou não....