14 março 2004

Absinto

No simbolismo que nada simboliza
E que tudo representa
Estava com o outro, e com os outros
Ao designar toda a ausência de doçura
Do doce de enjoar
Esta planta aromática
A dor
A amargura
A dor que é provocada pela
Ausência de uma perversão da pulsão genética
Das águas que se tornam amargas
Quentes, de limão frescas no verão
É assim, e assim mesmo...

Este absinto que me atormenta
E que me desafia...

Jacaré

0 Comentários:

Enviar um comentário

Subscrever Enviar feedback [Atom]

<< Página inicial