27 outubro 2004

porra

ah, escrever,escrever..nesta lingua materna insidiosa que nao se consegue controlar.. saudade..do tempo, das teclas, do espaco.. vontade..de mais e mais, pulos, sorte, garra.. quando alguem olha nao sabe, cm Byrne diria.. o vento revolta-se, o frio entrelaca-se em entranhas abertas, a escuridao sensoreia cada noite perdida de almas..
se pensares que tudo esta bem
pensa que nada esta bem
se pensares que a vida nao passa
pensa que tudo na vida passa
nada se sabe para la do que se nao diz.. talvez miseria, rancor ou paixao..dor, tormenta, um abraco..
a historia nao foi feita
os factos amontanham-se
a liberdade nao existe
e as carracas sobrevivem
sem nada pa dizer fico calada..sim, no silencio de algo que o nao e..
boa noite, sendo tarde

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