imposições
vou pensando na vida. nada acontece como se espera.
tentando aceitar que o controlo não nos pertence.
vejo para além de mim e apercebo-me que não sou única.
numa desligação de seres e inconstâncias, aqui vou eu..
ah, precisar de um pouco mais de calma e lucidez..
tento aceitar o que sobre mim é imposto..
decisões para tomar, todas demasiado confusas.
continuo sem saber para onde ir, que rumo tomar..
tenho verdades dentro de mim desconhecidas..
sentimentos inteligíveis e mentiras em demasia..
as fotos a preto e branco no quarto lembram-me de momentos..
dia a dia, carpe diem, é difícil.
ter que cortar amarras com vícios e hábitos erráticos.
dizer adeus para não sofrer e poder ir seguir.
viagens para fora da terra, quem dera.
um ano num lugar deserto, perdido de civilização.
sei do que é preciso, que não posso.
no que se pode, não vou mexendo nem mudando.
perder-se em amizades de que por vezes se duvida,
carinhos que parecem impostos e caras conhecidas.
poder ligar com alguém,
contar o que verdadeiramente se pensa e sente,
perder-se em palavras sem resguardos nem cautelas.
um alguém não sabe que o desejam, mas assim é exigido.
para que pelo menos as circunstâncias se mantenham imunes.
alter-se o pensamento sobre os dias em que caminhamos.
hoje vem-se as árvores, ouvem-se os rumores naturais.
um sorriso, um grito de revolta e frustração, um choro perdido.
se pudesse alguém imaginar sequer quais são todos os conflitos..
por muito que deles fale, ninguém os explica.
por muito que neles se pense, ria ou chore, não se afastam.
os postais de cor plena e supérflua, os cheiros doces,
a radiofonia e o barulho dos carros na rua..
tudo nos enche e faz sucumbir.. não dever..
mais uma vez levanta-se a cabeça,
dispostos a fazer e aceitar, sem controlo.
tentando aceitar que o controlo não nos pertence.
vejo para além de mim e apercebo-me que não sou única.
numa desligação de seres e inconstâncias, aqui vou eu..
ah, precisar de um pouco mais de calma e lucidez..
tento aceitar o que sobre mim é imposto..
decisões para tomar, todas demasiado confusas.
continuo sem saber para onde ir, que rumo tomar..
tenho verdades dentro de mim desconhecidas..
sentimentos inteligíveis e mentiras em demasia..
as fotos a preto e branco no quarto lembram-me de momentos..
dia a dia, carpe diem, é difícil.
ter que cortar amarras com vícios e hábitos erráticos.
dizer adeus para não sofrer e poder ir seguir.
viagens para fora da terra, quem dera.
um ano num lugar deserto, perdido de civilização.
sei do que é preciso, que não posso.
no que se pode, não vou mexendo nem mudando.
perder-se em amizades de que por vezes se duvida,
carinhos que parecem impostos e caras conhecidas.
poder ligar com alguém,
contar o que verdadeiramente se pensa e sente,
perder-se em palavras sem resguardos nem cautelas.
um alguém não sabe que o desejam, mas assim é exigido.
para que pelo menos as circunstâncias se mantenham imunes.
alter-se o pensamento sobre os dias em que caminhamos.
hoje vem-se as árvores, ouvem-se os rumores naturais.
um sorriso, um grito de revolta e frustração, um choro perdido.
se pudesse alguém imaginar sequer quais são todos os conflitos..
por muito que deles fale, ninguém os explica.
por muito que neles se pense, ria ou chore, não se afastam.
os postais de cor plena e supérflua, os cheiros doces,
a radiofonia e o barulho dos carros na rua..
tudo nos enche e faz sucumbir.. não dever..
mais uma vez levanta-se a cabeça,
dispostos a fazer e aceitar, sem controlo.