23 novembro 2003

The End

This is the end, beautiful friend
This is the end, my only friend
The end of our elaborate plans
The end of everything that stands
The end

No safety or surprise
The end
I'll never look into your eyes again

Can you picture what will be
So limitless and free
Desperately in need of some stranger's hand
In a desperate land

Lost in a Roman wilderness of pain
And all the children are insane
All the children are insane
Waiting for the summer rain
There's danger on the edge of town
Ride the King's highway
Weird scenes inside the gold mine
Ride the highway West, baby

Ride the snake
Ride the snake
To the lake
To the lake

The ancient lake, baby
The snake is long
Seven miles
Ride the snake

He's old
And his skin is cold
The West is the best
The West is the best
Get here and we'll do the rest

The blue bus is calling us
The blue bus is calling us
Driver, where are you taking us?

The killer awoke before dawn
He put his boots on
He took a face from the ancient gallery
And he walked on down the hall

He went into the room where his sister lived
And then he paid a visit to his brother
And then he walked on down the hall
And he came to a door
And he looked inside
Father
Yes son?
I want to kill you
Mother, I want to. . .

C'mon baby, take a chance with us
C'mon baby, take a chance with us
C'mon baby, take a chance with us
And meet me at the back of the blue bus

This is the end, beautiful friend
This is the end, my only friend
The end

It hurts to set you free
But you'll never follow me

The end of laughter and soft lies
The end of nights we tried to die

This is the end

Jim Morrison


e quando o fim chega?silencio..

22 novembro 2003

morrer

pois que uns dias são mais carregados de morte que outros...funerais, desfiles de massas corporais juntas pelo sofrimento...e vontade,vontade de morrer e não ter funeral...não querer pessoas a chorar, pois que a única liberdade que possuimos é a de morrer...e essa não é triste, é apenas um ponto e vírgula numa historia sem fim que muitos julgam acabada quando a máquina cessa o seu bater intermitente...mas o que fica..é muito mais...palavras, acções, sentimentos, um abraço...uma palavra de calma perante o arrebatamento da loucura ou do amor...um filho que se criou com amor e cá deixado como a continuaçao de um (belo) trabalho executado por duas almas...talvez a morte seja fim já que sem corpo a alma nada é...mas gosto sim de a ver como continuação, como um elo de ligação entre o passado e o futuro, a morte e a vida como um circulo onde é impossivel distinguir o começo e o fim da linha...e o tempo...essa medida tão imprecisa do meu sentir, do nosso viver...cadenciado pela dor é lento, vagaroso no seu caminhar, sussurrante na sua força...movido pelo amor ele corre, jubila e apressa-se para que mais tarde todos esses momentos não sejam mais que leves e breves memorias de algo indefinido...pois que uns dias são mais carreagados de morte que outros...e hoje é um desses dias....

sagrado lugar dos nus

Imagina um tempo, um lugar
Em que possas estar nu
Nu de preconceitos, de vergonhas, de hipocrisias
Imaginas? Será que consegues?
Pensa bem se neste mundo tal conseguirás
Não tens liberdade de escolha
Pois as hipóteses são limitadas
Queres viver ao teu ritmo?
Eles não deixam, seria um desaforo
São eles que te impõem esse ritmo mecânico
Essa autenticidade macabra a que dão nome
Chamam-lhe liberdade! Será?!
Afinal que liberdade existe em viver como eles querem?
Que possibilidades tens se são eles a depor as cartas
Neste jogo em que outros sempre vencem?
Não, não penses em tentar batotar
Eles descobrem e pagarás teu erro bem caro
Castigar-te-ão duma forma intransigente
Nunca serás livre, nunca poderás escolher
Viverás como eles querem ou então nem viverás
Limitar-se-ão a chamar-te tolo, louco talvez
Por pensares teus pensamentos, aqueles que eles desmentem,
Que querem abafar e destruir,
Eliminar para não deixar rasto
Desses teus ideais que um dia criaste,
Que tentaste oferecer a outros para nossa salvação...
O melhor é desistires
Não procures o sagrado lugar dos nus
Eles não vão deixar que o encontres
E se tal acontecer destruí-lo-ão como fizeram a este
Deixar-te-ão novamente sem escolhas
E lá virão todas aquelas regras a que chamam liberdade